Passeio de Barco pelos canais de Amsterdam

Vem passear comigo






ver os barcos ancorados nos canais:

















que são muitos e de muitos modelos diferentes


















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Escravos da Rede

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o flicker, pickasa.


Urubus pendurados na rede, muitos ja esqueceram que existe vida la fora







Foto da baia sul no Saco dos Limões.
Pelo campo de futubel no aterro, vê-se que o governo incentiva o esporte e a cultura.

Quando Neuzinha tomou um ônibus laranja pra Vila Isabel pra encontrar Angenor, ela não sabia que o Barão de Drummond havia planejado aquele bairro com inspirações parisienses e que havia criado o jogo do bicho pra patrocinar o seu zoológico.


E o Barão de Drummond também nunca imaginaria que Neuzinha no final de uma tarde do século 21, frustada, indignada e com muita raiva, desceria na Tijuca pra jogar no cavalo.


Ela ainda foi fotografada no ônibus, na última janela sobre o número 27, com a cara de quem ainda tinha alguma esperança. (Clique na foto para ampliar)

A mandioca da Marlete

Farinha de Mandioca Marlete, a melhor.

Mandioca descascada à mão, pela própria Marlete.

Aqui em casa a farinha que rola é da boa, é Marlete.

O blog das Jararacas é patrocinado pela farinha Marlete, pois qualquer jararaca prefere mandioca da boa.

Descasque você também sua mandioca à mão, conselho da Marlete.

1980
Minha vida envolvida com o teatro profundamente.
Uma lembrança da época, um certificado da censura de liberação de uma peça.
Hoje em dia seria impensável uma coisa dessas.

Era uma situação ridícula e quase humilhante.
Sentava-se sozinho na platéia, um funcionário da polícia federal, que porra nenhum entendia de arte, e tínhamos que fazer uma apresentação exclusiva pro sacripanto.


Partes do texto que denotavam sexualidade ou contexto político tinham que ser suprimidas.

Depois de aprovado, apresentávamos bem como queríamos.


Mas apesar de tudo hoje em dia lamento o fim da censura.
Depois de um momento percebi que a censura era um ótimo instrumento de divulgação. Uma peça censurada ganhava atenção e todo mundo iria querer ver, além da cobertura grátis de todo o bafão.

Cheguei a escrever uma peça pensando na censura: linhas do texto mencionavam um militar sodomizado, havia profanação de santas católicas e conotações sexuais bizarras, mas infelizmente, até o final do processo de escrita e vez da montagem, a censura havia caído, os generais haviam deixado o poder e ninguém dava mais bola pra santas profanadas.

Uma pena, com a perda da censura, o Brasil perdou um grande incentivador cultural.

Além do que a censura era também um estímulo a crianção teatral. Existe muito mais emoção em fazer algo proibido do que algo permitido, e teatro vive basicamente de emoção.

Com a censura, o jogo cênico precisava ter mais molejo para dizer o que era proibido e a platéia necessitaria pensar muito mais pra descobrir o significado das coisas.

Grande obras brasileiras em teatro, música e literatura surgiram sob a umbarela da censura.

Sou um grande partidário da volta da censura pro Brasil.

Abaixo a liberdade de expressão e que vão todos os ministros tomar em seus cus parlamentares.

Liberdade de expressão é uma grande balela e mentira. Ela existe até um limite, e se há limite, não há liberdade.

Experimente falar mal de judeus pra ver a liga anti-difamação judaica cair de pau em cima. Tente falar mal do alcorão e não ser ameaçado de morte, exalte hitler e vá pra cadeia.

E não existe oportunidade de se contestar esta censura.

Se a censura fosse oficializada, ela se tornaria uma entidade com quem se poderia lutar, argumentar e principalmente, se promover.

Aqui começa uma grande campanha do blog da jararacas pela volta da censura e da monarquia ao brasil.