14.10.09

Roubo de Lambretas

Oudzuid
Em Amsterdam é muito comum o roubo de bicicletas e lambretas.
Para dificultar um pouco a vida dos malandros, os donos às vezes têm como solução pintar o veículo para torná-lo facilmente reconhecível e assim desanimar os ladrões.


Ou será que é por pura vaidade e maluquice?

12.10.09

Maconheiro Chic - Amsterdam e a Maconha.

Holanda: tamancos, moinhos, tulipas e ... maconha.
No paraíso dos maconheiros de carteirinha, a maconha é liberada e
vendida nos coffeeshops: chapódromo civilizado, onde se pode apertar
um sem ser discriminado e estar envolvido com criminalidade por
causa de um simples "basico".
Igual à tulipa, a cannabis não é de origem holandesa, mas os
holandeses a desenvolveram até torná-la um produto identificado com
sua própria terra. São técnicas de agropecuária adiantada, em prol
de uma viagem de cabeça.
No Brasil, a maconha vem de longe, prensada e misturada com folhas,
galhos e sabe-se-lá-o-quê, enquanto nos coffeeshop holandeses,
compra-se o chamado "camarão", isto é, somente a flor da cannabis,
sem folhas, sem galhos e SEM SEMENTES. Quem quiser adquirir a
preciosa semente pra replantar, deverá pagar em torno de DEZ EUROS
por unidade.
Curtir um "barato" em Amsterdã, sai caro.
Regulados pela política da porta de trás e pela política da porta da
frente, os coffeeshops são negócios altamente lucrativos.
A política da porta da frente regula a quantidade e a maneira como a
maconha é vendida, enquanto a política do porta de trás, por onde
entra e de onde vem a maconha, não é regulamentada, e existe uma
vista grossa pra isso.
De onde vem a maconha, pois é permitido vender sob licença especial,
mas não é permitido plantar e nem traficar?
A origem da maconha é certamente do circuito criminoso nacional e
internacional. Existe agora um projeto no governo pra regulamentar a
plantação da maconha nacional. O patriotismo chapante dos holandeses
quer justamente tirar a produção de cannabis das mãos do circuito
criminoso.
Pois, justamente aquela maconha tailandesa oferecida no coffeeshop e
o haxixe marroquino não chegaram ali por caminhos legais, apesar que
qualquer um ficar muito legal depois de uma pitada.
O assunto é vasto e vários são os ângulos de abordagem. Eu li muito
sobre o assunto e até cheguei a fumar "unzinho" pra poder
experimentar o assunto, mas tudo começou a ficar engraçado: não paro
de rir e, infelizmente, esqueci tudo que eu iria falar.


Ah, lembrei...

Maconha é bom, o foda é fumar.
Depois de um dia inteiro de trabalho com retardados e malandros, nada melhor do que chegar em casa e dar uma bola.

Mas o problema do baseado é justamente o fumar.

Eu, como não gosto de cigarro e odeio fumar, resolvi investir na meu consumo desta substância tão amena.

Comprei um vaporizador, e agora, fumar um béque ficou chiquésimo e menos maléfico:

Olhe que lindo.




(clique na foto pra ampliá-la.)



Ele é cheio de luzinhas e não queima o fumo, apenas o super aquece exalando uma fumaça básica. O feixes dos LED na fumaça geral um visual bacana iniciando mais cedo a a viagem chapatória:


É dar uma bola e ir pro espaço.





















Basta dechavar a marola e colocá-la sobre um pedestal de ferro e esperar a fumaça subir.

Inclusive mostrei, todo bobo pros vizinhos. A vizinha correu pra comprar um pro filho. O vaporizador, não exala aquela fumaceira. Com o frio do inverno o rapaz não precisa mais sair de casa pra pitar um, pois o aparelho nao exala aquela fumaceira enjoativa pela casa.

Custa apenas 30 euros, e ouvi dizer que alguns supermercados de Amesterdã vão oferecer por um preço mais barato.



Abaixo, foto deste vosso maconheiro feliz e sua nova aquisição:




























Consumo de 2009:  40 gramas.



Neste video abaixo, veja como funciona o comércio da maconha em Amsterdam.
Gravei da TV Holandesa e pus umas legendas básicas.





6.10.09

Cara de palhaço

oudzuid



A Holanda, num interessante auxílio às artes cênicas, está
oferecendo curso e treinamento gratuito de clown para estrangeiros.
Basta a pessoa interessada participar de um curso de cidadania, ou
inburgering, como é aqui chamado. A coroação do curso de palhaço
acontece quando esta pessoa procurar falar o holandês.
O curso de cidadania é obrigatório pra todo o imigrante, mas a
segunda etapa, o falar holandês, não.
Aconselha-se àqueles que não dispuserem de habilidades ou tendências
às artes cênicas, que procurem não falar este idioma, tão sonoro,
tão agradável, tão germanicamente melódico, senão, com certeza,
passarão por candidatos ao ridículo.
Eu mesmo já desisti. Apesar de conseguir levar uma conversação
básica, prefiro me comunicar em inglês, que é uma língua aberta,
normal e que aceita uma gama variável de sotaques.
Geralmente, os holandeses, ao primeiro sinal de alguma falha do
interlocutor, começam a olhá-lo como se ele fosse, na melhor das
hipóteses, um chipanzé.
Aurélio define a língua holandesa como “um baixo alemão falado na
região dos flandres”. Vale à pena todo este esforço pra escarrar
falar esta língua tão útil, falada na imensa Holanda, na Bélgica e
no Suriname?

1.10.09