8.7.08
Ela era funcionária pública, foi despedida virou doméstica.
De frustada, no emprego dava pro patrão, pro filho do patrão, mas gostava mesmo era do jardineiro.
No fim acabou gostando do emprego e da rotina, mas um dia...
Quando o patrão morreu, o filho foi embora e o jardineiro casou com a cozinheira, ela ficou a esmo, sem eira, nem beira.
Pensou em ser puta, deputada, corretora de imóveis, mas tudo que queria era voltar a ser doméstica e viver de amores.
Num dia de muita sorte, ela encontrou no poste a salvação da sua alma.
Achou uma mansão no campeche, onde trabalhava dia e noite.
Uma velhinha doente e seu cão mascote, que ela cuidava como se fosse mão e filhote.
Até que meses depois a velhinha morreu.
Ela pra não perder o emprego, empalhou a velha, a pôs na janela, e viveu com seu cão feliz pra sempre.
Quando precisava de amor, contratava o Mazinho, pra cuidar do jardim.