19.6.09

Sozinho em Ostrava

A solidao e' tanta
que ela propria
ja' nao me aguenta
e ninguem me toca


no restaurante
sozinho num canto
por fora silencio
por dentro um pranto

na frente um prato
dentro a salada
colorida e calada
eu a como

e ela nao me diz nada

Ao sair la fora
a tarde turva
a paisagem molhada
lagrimas de chuva

O pouco do sol que restava
pintava de amarelo Ostrava

a noite ia tingindo o ceu de azul
ate que o escuro ocupasse tudo

carreguei a solidao pro quarto do hotel
disfarcei a tristeza ligando a tele
o sono me levou pra dentro de um abrigo
e num sonho suave e leve

eu sonhei estar contigo

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